sexta-feira, 20 de março de 2015

A dor da partida.

Era uma vida pequena, simples, frágil mais essencial, agora  como um feixe de luz essa pequena vida passou por dentre o caminho daquela pobre menina assustada. Como que por encanto aquele  era um dia de chuva, lágrimas do céus derramadas em terra demonstravam o poder dos deus de que nada depende de nós, diz a lenda que quando a alma de um pequeno animal é levada de nós está indo no lugar de uma vida humana, de uma alma que mesmo sem ser pura e inocente como a que nos foi tirada, amamo-as ainda mais. O Sol nos diz que um novo dia amanheceu, porém as nuvens que o encobre em  partes diz que a Morte, a doce Morte passou por ali. E agora? O que restará? A dor da perda, a agonia da saudade, o desespero da ausência? E amanhã o que será? Quem será? Quando que a Senhora Morte voltará? As dores não acabam por aqui, virão cada vez mais cruéis e impiedosas, ou será que nós que ficamos cada vez mais fracos ao ponto de nada mais suportar?  
 Isso não se torna relevante,  para falar a verdade nada mais importa, só o silencio mórbido da partida!
                                                           SDias (McSS)

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