segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Um vago soletrar de palavras.

Após um tempo na escuridão, os olhos da alma aprendem a ver além da penumbra que rodeia a própria dita. Após tanta tormenta, recorremos a cicatrizes do passado como emenda para o coração já feto em pedaços.  Olhar no fundo dos olhos se tornou a forma mais segura de viver pois só a janela da alma para revelar os verdadeiros mistérios que seres falsos tentam esconder por detrás de um belo sorriso.
                                        SDias ( McSS)

UM SIMPLES VERSO

Ao canto dos pássaros que vejo o cair da noite seguido pelo raiar do dia. E mesmo que o Sol ponha-se a brilhar suntuoso ao céu, a penumbra que rodeia aquela alma já cansada pelos despropósitos da vida nega-se a seguir adiante, presa a doces lembranças de um amor proibido. Proibido e disseminado por um coração descrente da pureza de um sentimento tão singelo. Um coração que não sabe amar, apenas mentir e causar dor, uma alma pecadora e destinada ao sofrimento eterno por tantas crueldades acometidas em prós de algo vindo do céu e abençoado pelos mares:o amor verdadeiro. Mais como saber de fato quando esse sentimento é verídico? Simplesmente quando nossa alma se dispõem a se doar pelo coração amado, quando aos pés de quem amamos nada se compara a nós. Quando ao cair da noite os anjos vêm de bom grado sussurrar-lhe a boa nova enviada pelos anjos e demônios. Pudera tudo isso ser forte o suficiente para curar tamanha ferida feito neste cansado coração, que hoje já não sabe o que é amar, uma alma carregada por um semblante desfalecido, que vive em função de justiça ou mesmo vingança, deixo-lhes a conclusão... 

                        SDias ( McSS)