quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Que a noite tome seu fim.

 O tempo nos trás coisas inimagináveis, mas o destino nos tira imensuráveis preciosidades . Motivos nos trazem e levam ao além, onde o inquestionável transforma-se em doces lágrimas; um tapa à mais de alguém que não tem coração aos poucos se torna tão suave com o sibilar de uma ventania, muitas vezes pensamos conhecer todos os mistérios obscuros que uma alma amaldiçoada pode carregar, mas não passa de uma severa ilusão. Momentos relevam-se eternos e puros, vergonhosamente o erro acomete-se e novamente nos vemos em frente a um espelho onde reflete-se uma fera; que se encontra mais perversa do que outrora. Ela está  furiosa; pode-se ver o ódio em seu olhar fundido a sua dor; há correntes que à aprisionam, correntes enferrujadas pelo tempo que se faz calidamente chuvoso, eis ao fundo do cenário um belo e adorável anjo que a cada noite acalenta os sonhos mais insanos de todas as perdidas criaturas; onde a dor com o tempo tornará apenas mais uma profunda cicatriz, e as almas, se libertarão do vale das sombras e verão novamente a luz que irradia do Sol em um belo amanhecer, basta que a noite tome o seu esperado fim.


domingo, 13 de setembro de 2015

Indignação também tem voz.


 Na calada da escuridão, no silêncio de uma comum noite o abalo de um inocente se faz ao descaso dos defensores q nada defendem. O cálido soprar do vento recorda a criatura q o toque d recolher se faz presente, onde más criaturas saem a caça de fáceis presas, os passos acompanham a batida do coração que acelera cada vez mais. 
 A sensação de saber que olhos tão obscuros quanto a noite lhe perseguem, é aterrorizante; derrepente uma voz lhe traz a repugnância e náusea; agora sua consciência e imaginação, lhe condenam  ao medo, as ruas parecem se estreitar e não terem sequer uma saída, gritar agora é inútil. Graças ao teu bom santo, do além ressurge alguém para lhe dar a chance de continuar a viver, mesmo que seja em um lugar onde segurança é artigo d luxo!
 Mesmo depois de tudo passado, as cenas passam e repassam naquela mente confusa dando a sensação de que ainda não acabou, mas acredite pequena; agora as lágrimas serão consequência e a paz voltará logo que o Sol se reerguer; por enquanto sonhe tudo o que puder sonhar, pois este é o único lugar em que estará segura; daqui só se terá a triste e desumana imprudência.    
                                
                                                                           SDias(McSS)

sábado, 5 de setembro de 2015

Meios nada conclusivos.

   Entre os inícios e fins de cada história existe o tão metódico meio, onde se encontra as razões de toda e qualquer existência. Nem sempre são os desejados e esperados; no entanto são a essência daquilo que somos e daquilo que fazemos; talvez nem haja o tão almejado entendimento, doravante passarão dias em que o calor do Sol se ausentará e o sibilar da noite trará mais do que o imaginável.
  Haverá plateia, todos sentados em prol de um triste fim, de uma trágica cena de desfecho. Após a passagem do meio, todas as conclusões são indevidamente tomadas, más ainda há o final, ele te traz a chance de ver que o meio nunca, absolutamente nunca pode alterar o teu fim. 
Veja e sinta que os apesares não são conclusivos, olhe para si e entenda que mesmo na penúria, tua força é extraordinariamente incrível ao ponto de te fazer vencer o além. Lembre-se acima de tudo que o demônio que existe dentro de você é articuloso, te fazendo crer naquilo que não é verídico.


                                                                                   SDias(McSS)

domingo, 23 de agosto de 2015

Alguma vasta definição.

Saudade dos que estão longe, dos que já se foram, dos que apesar de estarem distantes; estão em nossos corações, dos que nem se foram; mais é como se tivessem partido, acima de tudo, saudade daqueles que talvez nunca estiveram entre nós!
Saudade de coisas, sorrisos, palavras, olhares, carinhos, sussurros, abraços, lugares, cantos e recantos; saudade do sentimento que essa tão cuja saudade nos traz.
Carentes de sabedoria aqueles que definem isso como a "morte"; hipócritas os que dizem que preferem ser arrastados para o inferno à terem este hospedeiro em seus corações; cruéis os que tão perversamente julgam a Sr. Saudade!
Um dos erros aparente dos seres mortais, é condenar aquilo que por lei de vida, é tão belo e singelo do que o próprio ato de respirar. O que seria de nossa alma se não houvesse, se não sentíssemos a saudade ao menos uma vez na vida?!
A saudade nos traz a consciência e certeza de que somos capazes de amar; talvez não tanto quanto deveríamos, mas o quanto nossa sabedoria nos permite. Ela nos faz recordar de que algo, ou alguém, um dia nos foi especial, as lágrimas que escorrem pelos semblantes, mostra o verdadeiro sentido de estarmos aqui, pois se não fosse para amar, para que fim seriamos criados?!
Tudo tão aparentemente vazio, e tão sobriamente vasto e vago, que nos perdemos no fluxo de nossos devaneios; enquanto um pedaço de carne se decompõem embaixo de nossos pés, uma alma está no inalcançável, talvez ainda presa na indiferença do sofrimento; o que resta é o cheiro da ignorância e a repugnância dos astros por sermos tão fracos!
                                             
                                                                         SDias(McSS)

terça-feira, 2 de junho de 2015

Nem sempre um monstro.

"As vezes os monstros são apenas monstros
 As vezes eles são meio monstros e raramente não são monstros algum.
São apenas seres feridos por verdadeiros monstros.
 Uma analogia interessantíssima, onde somos obrigados a ver o que as coisas ( pessoas ) são de fato ou não.
As vezes o barulho lá fora é só o vento, quem sabe, independente do que seja os ouvidos se negam a ouvir o que não lhe é conveniente, a música está na máxima altura, são letras e mais letras descrevendo o medo de que realmente haja algo além do vento. Por ventura seja o doce cão aninhando-se em suas cobertas ao anseio de uma boa noite de sono, ou mesmo querendo entrar para dar boa noite ao seu amedrontado dono.  Não se sabe, na verdade nada se sabe ao certo, apenas que o medo está ali, tão real quanto a noite que se abate sobre os monstros."
       


                                                                              SDias(McSS)

             

terça-feira, 7 de abril de 2015

A Senhoria!!!

O suave cheiro do horror me faz lembrar de que a morte está bem perto. Ela nunca se ausenta, o silêncio tão torturante como a Senhoria traz tudo aquilo que minha alma repugna. A ânsia que conjura minhas entranhas torna os delírios alucinógenos até mesmo para a sombra do meu ser, que reflete a mesma dita. A minha volta há o rancor dos distúrbios passados, que fazem e refazem cenas dignas do meu desprezo. O vaziou se tornou o álibi para meus crimes racionalmente irracionais, que me trouxeram uma sutil paz. Mas houve enganos, trágicos e sádicos enganos, gritos e rangeres de dentes repulsivos . Nada mais está como outrora, tudo está mudando, transformando e retransformando como que por um encanto, o encanto do destino, amargurado destino, que ao ser traído pela lua e sol ofuscou - se em sua negritude, como um buraco negro a carregar consigo tudo aquilo que puder e não puder absorver, e após todos os passares, a calma, a tão almejada calma (mórbida) volta a triunfar.    


                                                                   SDias(McSS)

domingo, 22 de março de 2015

O singelo gesto de TRAZER.

Ela traz o aroma dos aromas, o prazer dos prazeres, a desgraça das desgraças, o horror dos horrores, a maldade das maldades, a luxúria das luxúrias, a pureza das purezas, o amor dos amores, e acima de tudo, ela trouxe e sempre trará, os anjos vindo dos céus e os demônios vindo das terras e mares.
                                                                  Ela traz tudo e nada
                                                                             Ela é tudo e nada
                                                                                     Ela é o real e o surreal
                                                      O imaginável e o inimaginável
                                                                                      Ela é a VIDA
                                                                                                        SDias(McSS)